Os ventos fortes de Santa Ana, que atingem o sul da Califórnia, geraram novas preocupações quanto à estabilidade das áreas afetadas pelos incêndios florestais, que já queimaram mais de 16 mil hectares e causaram 27 mortes. Embora alguns incêndios, como o de Lilac, tenham mostrado progresso na contenção, outros como o Palisades ainda exigem atenção. O risco de novos incêndios é elevado devido aos ventos, que atingiram velocidades de até 164 km/h nas regiões montanhosas, e a continuidade das condições secas. As autoridades locais estão se preparando para uma possível piora, com medidas de segurança e recursos mobilizados para resposta rápida.
Além disso, a falta de chuva na região tem agravado a seca, com 90% do condado de Los Angeles em seca severa. Embora haja previsão de precipitação para o fim de semana, os especialistas alertam para os potenciais impactos negativos das chuvas, que podem causar deslizamentos de terra nas áreas recentemente atingidas pelo fogo. As cinzas dos incêndios podem contaminar a água das praias, com substâncias perigosas sendo levadas para os oceanos. A cidade de Los Angeles está tomando precauções para evitar danos adicionais, como a preparação para a estabilização de encostas e a mitigação de resíduos tóxicos.
Por fim, o governo local e federal seguem acompanhando a situação. A prefeita de Los Angeles emitiu ordens executivas para reforçar as áreas de risco, enquanto o presidente dos Estados Unidos anunciou uma visita à Califórnia para avaliar os danos. A vice-presidente, que também tem raízes no estado, distribuiu suprimentos e visitou áreas afetadas. A resposta ao desastre continua sendo uma prioridade, com foco na segurança da população e na contenção dos incêndios ainda em andamento.