O governo da Venezuela anunciou a retirada de seus diplomatas do Paraguai após o presidente paraguaio apoiar a posse do opositor Edmundo González, reconhecendo-o como o vencedor das eleições de 2024. Caracas classificou a postura como uma violação do direito internacional e afirmou que o Paraguai subordina sua política externa aos interesses de potências estrangeiras. Em resposta, o Paraguai exigiu a retirada do embaixador venezuelano, reforçando seu apoio à oposição.
O governo de Nicolás Maduro também acusou a Argentina de promover ações de desestabilização na Venezuela, incluindo um suposto plano para assassinar a vice-presidente venezuelana. Maduro afirmou que sua inteligência identificou ameaças e prendeu mercenários de diversas nacionalidades que planejavam ações violentas no país. A Argentina, sob a presidência de Javier Milei, tem sido um crítico constante do governo de Maduro e apoia abertamente a oposição.
Nos Estados Unidos, Edmundo González recebeu apoio do presidente Joe Biden, que o chamou de “presidente eleito” da Venezuela, defendendo uma transferência pacífica de poder. No entanto, o governo venezuelano repudiou essa posição, afirmando que as eleições foram legítimas e ratificadas pelas instituições do país. O governo de Caracas, por sua vez, reiterou que a oposição deve respeitar as decisões do sistema judiciário venezuelano e criticou a intervenção de potências estrangeiras nas questões internas do país.