Na última terça-feira (28), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), iniciou uma vistoria para identificar a origem de um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A mancha de óleo foi originada de um navio-sonda ancorado na região de Boa Viagem, em Niterói. Técnicos do Inea informaram que a contaminação já começou a atingir a praia e poderia afetar os banhistas, o que levou a uma mobilização imediata para dispersão da substância.
Além da preocupação com os impactos ambientais, o incidente é agravado pelo fato de o vazamento não ter sido comunicado às autoridades competentes. O crime ambiental poderá resultar em multas de até R$ 10 milhões, conforme as normas aplicáveis. O Inea, juntamente com outros órgãos competentes, já iniciou ações de resposta à mancha de óleo, com equipes dedicadas ao monitoramento da situação e à aplicação das medidas corretivas necessárias.
No mesmo contexto, o programa “De Olho no Mar”, desenvolvido pelos órgãos ambientais estaduais, também identificou outras fontes de poluição na Baía de Guanabara, incluindo um estaleiro e uma marina, que serão autuados por suas irregularidades. O programa visa intensificar o monitoramento e a fiscalização sobre atividades aquaviárias na região, com o objetivo de prevenir novos incidentes e minimizar os danos ambientais causados por vazamentos de óleo.