Em novembro de 2024, o comércio varejista brasileiro registrou uma queda média de 0,4% nas vendas em relação ao mês anterior, com cinco dos oito segmentos analisados apresentando perdas. Os maiores recuos ocorreram nos setores de móveis e eletrodomésticos (-2,8%), artigos farmacêuticos e médicos (-2,2%), e livros e papelaria (-1,5%). Já os segmentos de equipamentos para escritório, combustíveis e vestuário mostraram avanços, com destaques de crescimento de 3,5% e 1,5%, respectivamente. O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, teve uma queda de 1,8%, impactado especialmente pela redução nas vendas de veículos (-7,6%).
Em comparação com o mesmo mês de 2023, o varejo experimentou um crescimento de 4,7%, com destaque para os segmentos de artigos farmacêuticos (10,2%), vestuário e calçados (8,0%), e supermercados (5,4%). Embora tenha havido crescimento em boa parte das atividades, setores como equipamentos de informática (-4,4%) e livros (-10,6%) registraram perdas. No varejo ampliado, a comparação anual também foi positiva, com um aumento de 2,1%, impulsionado pela alta nas vendas de veículos (4,5%) e material de construção (3,2%).
Apesar das oscilações entre os meses e entre os setores, o comércio varejista demonstra resiliência no crescimento anual, refletindo tanto a recuperação de setores mais afetados quanto o desempenho robusto de áreas como farmácia e vestuário. O cenário de 2024 reflete as adaptações do mercado diante de desafios econômicos, com variações significativas entre segmentos, mas com uma perspectiva positiva em relação ao ano anterior.