A cidade de São Paulo recebeu um lote de 100 mil doses da vacina contra a dengue, mas a quantidade ainda é insuficiente para atender toda a demanda. O público-alvo atual, composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, permanece prioritário devido à limitação no número de imunizantes disponíveis. Segundo o secretário municipal de Saúde, seriam necessárias 691 mil doses para vacinar as cerca de 600 mil pessoas elegíveis na capital. A alta procura reflete a preocupação da população em meio aos esforços para conter a doença.
Além da vacinação, São Paulo intensifica outras medidas de combate à dengue, como o uso de drones para pulverização de larvicidas e o trabalho de agentes de saúde em áreas de risco. Paralelamente, a cidade monitora o aumento de casos de viroses na Baixada Santista, que pode impactar a capital com o retorno da população à rotina. As unidades de saúde estão preparadas com soro para hidratação e demais recursos para atender pacientes.
As declarações foram dadas durante a inauguração de uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e das instalações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Heliópolis. A expectativa é que o local amplie o atendimento mensal de 15 mil para 22 mil pessoas, reforçando os serviços de saúde na região sul da cidade. O evento destaca o compromisso da gestão municipal com melhorias na infraestrutura e assistência à saúde da população.