O uso de ar-condicionado é essencial para muitos brasileiros, especialmente nas regiões com altas temperaturas. No entanto, o conforto térmico proporcionado por esses aparelhos pode representar riscos à saúde respiratória. O principal problema ocorre quando os equipamentos não recebem manutenção adequada, resultando no acúmulo de poeira, ácaros e micro-organismos nos filtros e dutos. Esses agentes podem agravar condições alérgicas como rinite e bronquite, ou até desencadear crises de asma.
Além dos riscos relacionados à falta de limpeza, o ambiente climatizado também tende a ser mais seco, o que pode ressecar as mucosas do nariz e da garganta, enfraquecendo as defesas naturais contra vírus e bactérias. A diferença brusca de temperatura entre o interior e o exterior dos ambientes pode agravar ainda mais o quadro, tornando as vias respiratórias mais suscetíveis a infecções e doenças respiratórias, como gripes e resfriados.
Para minimizar esses problemas, especialistas recomendam a manutenção periódica dos aparelhos, com limpeza dos filtros a cada três meses ou conforme orientação do fabricante. Além disso, o uso de umidificadores ou recipientes com água pode ajudar a manter a umidade do ambiente, evitando o ressecamento. Outra dica importante é evitar o uso prolongado do ar-condicionado e as temperaturas extremas, para preservar a saúde respiratória e evitar complicações.