A Comissão Europeia, por meio de sua porta-voz Anna-Kaisa Ikonen, afirmou que a interrupção do fornecimento de gás da Rússia, prevista para 1º de janeiro, terá um impacto limitado no fornecimento de energia da União Europeia (UE). A representante destacou que a UE já havia antecipado essa situação e está preparada para enfrentar a crise energética, com planos em andamento para minimizar possíveis danos.
A Ministra de Energia da Áustria, Leonore Gewessler, compartilhou a mesma confiança ao declarar que os países da União Europeia cumpriram suas obrigações e estão bem preparados para lidar com a interrupção. Ela acrescentou que as empresas da região já buscaram fornecedores alternativos fora da Rússia, diversificando suas fontes de energia para reduzir a dependência do gás russo.
Em contraste, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, alertou que a interrupção do gás através da Ucrânia teria um efeito drástico sobre a UE, ao mesmo tempo em que não causaria grandes danos à Rússia. Fico enfatizou que países como a Eslováquia enfrentariam perdas significativas em termos financeiros devido ao corte do fornecimento russo, o que poderia resultar em prejuízos de milhões de euros para as economias locais.