A União Europeia iniciou uma investigação sobre os mercados de compras da China, concluindo que o país favorece fornecedores locais em detrimento dos dispositivos médicos importados, prejudicando empresas europeias. A pesquisa, realizada ao longo de um mês, apontou que a China adota práticas discriminatórias que limitam a concorrência e restringem o acesso de produtos europeus ao mercado, colocando-os em desvantagem frente aos concorrentes nacionais.
A Comissão Europeia afirmou que busca uma solução para o problema por meio de negociações diretas com o governo chinês. Caso as conversas não avancem, a UE considera adotar medidas próprias, incluindo restrições ao acesso de empresas chinesas a contratos governamentais dentro da União Europeia. A medida visa garantir que mercados sejam mais justos e abertos para todos os fornecedores internacionais.
Maro Šefčovič, comissário de Comércio da União Europeia, destacou que a UE espera que países fora do bloco tratem suas empresas de maneira justa, respeitando a abertura dos contratos governamentais. A Comissão Europeia defende que a equidade no tratamento dos fornecedores estrangeiros deve ser uma prioridade nas negociações internacionais.