A Prefeitura de Uberlândia iniciou um estudo de viabilidade para implantar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) na cidade. Durante uma reunião no Centro Administrativo, o prefeito Paulo Sérgio Ferreira anunciou que, se o projeto for adiante, não haverá descontinuidade nos serviços de saúde existentes, como as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) e o Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (Siate). A proposta visa melhorar o sistema de saúde da cidade, com recursos do Governo Federal e Estadual.
O prefeito destacou que Uberlândia, como um polo regional, arca com grande parte dos custos da saúde pública e que a adesão ao Samu e a ampliação das UPAs pode ser uma solução para dividir esses custos com outros municípios e governos. A cidade já foi alvo de discussões sobre a implementação do Samu, mas optou por manter o sistema Siate até o momento devido a limitações de leitos. Agora, com o novo estudo, a Prefeitura busca garantir que a população não seja prejudicada, caso a mudança seja feita.
Além do estudo sobre o Samu, a Prefeitura também atualizou informações sobre as UPAs da cidade. Desde a inauguração da primeira UPA em 2014, a estrutura foi passando por modificações, com algumas unidades sendo descredenciadas ou com obras paralisadas. A Prefeitura anunciou a transformação da UPA Novo Mundo em um centro de especialidades clínicas, mas a unidade segue fechada. Já a UPA Córrego do Óleo teve recursos investidos que foram devolvidos ao Governo Federal, enquanto o Centro de Internação Pediátrico Missão Sal da Terra foi inaugurado no local planejado para a UPA Pacaembu.