Tom Homan, ex-agente da patrulha de fronteira e novo czar da imigração no governo Trump, assumiu a responsabilidade de implementar uma campanha agressiva de deportação. Homan afirmou que a operação da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) se concentrará inicialmente em imigrantes ilegais com antecedentes criminais, mas que também poderá afetar aqueles sem registros policiais. Ele destacou a vulnerabilidade da segurança nacional causada pela imigração ilegal e defendeu a ampliação das operações de deportação, incluindo prisões em locais de trabalho e em cidades santuário, onde as autoridades locais limitam a colaboração com as ações federais.
A nova administração promete uma intensificação nas operações de imigração, com Homan enfatizando que a ICE já iniciou buscas direcionadas para prender imigrantes ilegais, especialmente em regiões onde há resistência a ações federais. Durante o governo Biden, as prioridades eram diferentes, com foco em deportações de criminosos e ameaças à segurança nacional. No entanto, a atual gestão indica uma reversão de políticas, colocando também imigrantes indocumentados que não cometeram crimes na mira da ICE, com Homan destacando que a separação de famílias não será retomada, mas as deportações conjuntas poderão ser realizadas.
A postura de Homan reflete uma abordagem mais rigorosa e sem concessões em relação à imigração ilegal, com a possível retomada de ações de deportação em larga escala e em locais considerados protegidos, como igrejas e escolas. O fim de políticas que limitavam a detenção de imigrantes em tais locais também foi anunciado, sinalizando uma mudança na forma como a imigração ilegal será tratada no novo governo. A administração Trump busca estabelecer uma abordagem mais severa e controlada, em contraste com a abordagem mais flexível adotada por governos anteriores.