Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro, com um discurso focado em reverter políticas do governo anterior e implementar medidas voltadas para o fortalecimento da segurança e da economia. Em seu pronunciamento, prometeu uma “revolução do senso comum”, destacando um plano que inclui o aumento do controle sobre a fronteira com o México, o combate aos cartéis de drogas, e ações para reverter as políticas ambientais e sociais implementadas pelo ex-presidente Joe Biden. Trump também anunciou medidas que afetam a política interna, como o fim da captura e soltura de imigrantes ilegais e a revogação de ações relacionadas à venda de veículos elétricos.
O novo presidente também se comprometeu a declarar emergências nacionais para fortalecer a segurança na fronteira e expandir a produção de energia, com ênfase em novos oleodutos. Em um gesto controverso, Trump indicou que designaria os cartéis de drogas como organizações terroristas, o que poderia permitir ações militares em território mexicano. Além disso, mencionou a possibilidade de uma revisão nas políticas de imigração, incluindo a suspensão do reassentamento de refugiados e a revisão da cidadania automática. Outra proposta polêmica foi a promessa de perdão para pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio em 2021.
Internacionalmente, a posse de Trump gerou reações mistas. Países como o México e o Canadá optaram por adotar um tom conciliatório, ressaltando a importância da cooperação. Enquanto isso, a comunidade internacional observa as declarações de Trump sobre o Canal do Panamá e a possível intensificação de uma política externa mais isolacionista, com ênfase na soberania americana. Líderes europeus e militares, por outro lado, destacaram a necessidade de manter o fortalecimento das alianças, especialmente no campo da defesa. A posse de Trump marca o início de um governo que promete mudanças significativas tanto no cenário doméstico quanto nas relações exteriores.