O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que o governo federal não pode pressionar as redes sociais contra discursos que não sejam aprovados, como aconteceu durante o governo de seu antecessor, Joe Biden. Em um decreto assinado no primeiro dia de mandato, Trump ordenou uma investigação sobre as possíveis violações ao direito constitucional de liberdade de expressão, citando pressões coercitivas sobre as empresas de tecnologia para moderar ou suprimir conteúdos considerados contrários à narrativa do governo.
Trump também revogou políticas relacionadas à regulação da inteligência artificial e proibiu o uso de recursos públicos para restringir a liberdade de expressão. Em seu discurso de posse, o presidente criticou o governo Biden por tentar combater a desinformação de uma forma que, segundo ele, infringia direitos fundamentais. Além disso, ressaltou sua posição contra programas de diversidade e afirmou que somente dois gêneros devem ser reconhecidos: masculino e feminino.
A Meta, dona do Facebook e Instagram, alinhou-se com a postura do novo governo ao anunciar o fim da checagem de fatos nas plataformas, criticar a crescente censura na Europa e defender uma maior liberdade de expressão. A empresa também se afastou de programas de diversidade, o que gerou críticas sobre os impactos dessas mudanças nas políticas de inclusão e na liberdade de expressão globalmente. Essas alterações em suas diretrizes já estão sendo observadas no Brasil e em outros países, com o aumento de conteúdos antes limitados nas redes sociais.