A administração Trump decidiu colocar em licença vários oficiais de carreira da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), com cerca de 60 funcionários sendo notificados sobre a medida. O foco principal da ação foi o escritório de consultoria jurídica da agência, e a decisão está relacionada à ordem executiva do presidente que suspendeu a maior parte da assistência externa a programas internacionais. O administrador interino da USAID, Jason Gray, afirmou que essa medida visava investigar ações que pareciam desconsiderar as ordens executivas e o mandato do governo.
A ação foi motivada por uma preocupação com práticas dentro da agência que poderiam estar tentando contornar as novas diretrizes do governo dos EUA, especialmente no contexto da suspensão da ajuda externa. Gray assegurou que os funcionários seriam mantidos com todos os benefícios enquanto a análise das atividades fosse concluída. A medida surgiu logo após uma comunicação do Secretário de Estado Marco Rubio, que instruiu as missões diplomáticas no exterior sobre a suspensão da assistência internacional, com exceções limitadas.
O governo Trump segue revisando suas políticas de assistência externa, e a suspensão de recursos será mantida até que uma análise mais aprofundada seja realizada. A medida provocou repercussões dentro da USAID, que lida com a execução de projetos de ajuda internacional, mas ainda não está claro como isso afetará o andamento dessas iniciativas no futuro próximo. A USAID ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, embora o Politico tenha sido o primeiro a noticiar o afastamento dos funcionários.