O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (26) que pode considerar a possibilidade de voltar a integrar a Organização Mundial da Saúde (OMS), após ter determinado a saída do país da agência global em 2020. Ele criticou a gestão da OMS na pandemia de Covid-19 e em outras questões de saúde global, mas, em um comício em Las Vegas, deixou em aberto a opção de reintegração, mencionando que a organização precisaria realizar mudanças significativas.
A retirada dos Estados Unidos da OMS está programada para ocorrer em 22 de janeiro de 2026, uma decisão que Trump anunciou logo após assumir o segundo mandato presidencial. A medida gerou polêmica, principalmente pelo fato de os EUA serem o maior financiador da organização, com uma contribuição de cerca de 18% do orçamento global da entidade. O orçamento da OMS para o período 2024-2025 é estimado em 6,8 bilhões de dólares.
Durante seu discurso, Trump também expressou insatisfação com a diferença no financiamento entre os Estados Unidos e a China, que possui uma população muito maior, mas contribui de forma inferior para a OMS. A postura do presidente reflete um contínuo questionamento sobre o papel e as prioridades da organização em relação aos interesses americanos e sua influência nas questões de saúde global.