O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (23) que preferiria evitar a imposição de tarifas sobre a China, apesar de ter repetidamente afirmado, durante sua campanha eleitoral, que poderia aumentar as tarifas de até 60% sobre produtos chineses. Em entrevista à Fox News, Trump afirmou ter uma vantagem nas negociações com o país asiático, destacando o poder das tarifas como uma ferramenta de pressão. Segundo ele, a China não deseja essas tarifas, o que seria um “tremendo poder” nas mãos dos EUA.
Trump também mencionou que poderia alcançar acordos com o líder chinês, Xi Jinping, sobre questões comerciais e a ilha de Taiwan, sugerindo que a relação com a China pode ser tratada com um equilíbrio entre pressão econômica e diplomacia. A proposta de aumentar tarifas, com início previsto para 1º de fevereiro, está alinhada com suas promessas de campanha, embora ele tenha sugerido que as tarifas possam ser menores do que o inicialmente prometido, com uma taxa de 10%.
Em resposta às declarações de Trump, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, enfatizou a importância do diálogo para resolver as diferenças comerciais entre os dois países. Mao ressaltou que a cooperação econômica entre os EUA e a China traz benefícios mútuos e que as guerras comerciais não resultam em ganhos para nenhuma das partes.