Após defender uma intervenção em Gaza, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou se pronunciar diretamente sobre a proposta de solução de dois Estados para o Oriente Médio, que envolve a criação de um Estado israelense e outro palestino. Ele afirmou que discutiria o tema com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que estaria a caminho de se encontrar com ele. A sugestão de Trump para a realocação dos palestinos de Gaza gerou críticas internacionais, sendo vista como uma tentativa de limpeza étnica por diversos organismos.
Trump, ao ser questionado sobre o apoio à solução de dois Estados, não forneceu uma resposta clara e mencionou que a questão seria debatida em uma reunião futura com Netanyahu. Em declarações a jornalistas no avião presidencial, ele sugeriu que os palestinos poderiam viver em áreas mais seguras e menos violentas do que a Faixa de Gaza, destacando o sofrimento da população local durante anos de conflitos. Sua proposta gerou preocupação em torno da viabilidade e das implicações humanitárias dessa sugestão.
A situação em Gaza se agravou desde o início do conflito em outubro de 2023, com o deslocamento de quase toda a população local devido à intensificação das hostilidades. A crise humanitária gerada pela guerra gerou um apelo internacional por mais assistência à população afetada. Recentemente, um cessar-fogo mediado por países como os Estados Unidos, Egito e Catar resultou na troca de prisioneiros, oferecendo uma pausa temporária no conflito, mas as tensões continuam a dominar a região.