O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva no dia 20 de janeiro revogando medidas implementadas pelo governo de Joe Biden que visavam restringir a exploração de petróleo em áreas do Ártico e em diversas regiões costeiras do país. A decisão de Biden havia impedido novos desenvolvimentos de petróleo e gás offshore ao longo das costas dos EUA, exceto em áreas onde já havia exploração em andamento, afetando principalmente o Atlântico e o Pacífico. Essa ação de Biden, considerada por alguns como simbólica, não teria impacto significativo em regiões com grandes perspectivas de exploração.
Além disso, Trump revogou um memorando de 2023 que impedia a perfuração de petróleo em aproximadamente 6,5 milhões de hectares no Ártico. A Casa Branca anunciou que a revogação dessas restrições seria uma medida para facilitar a expansão das atividades de exploração e produção de petróleo no país, que já havia atingido níveis recordes de produção no mês de outubro, conforme dados da Agência de Informação Energética (EIA).
A mudança de políticas energéticas reflete a continuidade de uma abordagem mais favorável à indústria de combustíveis fósseis por parte do governo de Trump, especialmente após o seu primeiro dia no cargo, quando revogou diversas ações da administração anterior. A revogação dessas restrições pode ter impactos significativos no setor de petróleo e gás, além de influenciar as discussões sobre mudanças climáticas e a preservação de ecossistemas sensíveis, como o Ártico.