O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a revogação de uma medida implementada pelo governo Biden que proibia a prisão de imigrantes em locais como igrejas, escolas e hospitais. A administração Biden acreditava que a proibição ajudava a preservar a segurança e o direito dos imigrantes ao acesso a serviços essenciais, como saúde e educação. A revogação permitirá que agentes de segurança realizem prisões nesses espaços, com a justificativa de combater o crime, incluindo a captura de indivíduos envolvidos em atividades criminosas graves.
Além disso, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, sob a gestão de Trump, emitiu novas diretrizes para limitar o uso do programa de “parole”, que havia sido amplamente utilizado para a entrada emergencial de imigrantes durante a presidência de Biden. O governo Trump argumenta que as medidas são necessárias para aumentar a segurança interna e garantir que estrangeiros com antecedentes criminais não encontrem refúgio em instituições como escolas e igrejas.
Outro ponto importante das mudanças é o retorno do programa “Fique no México”, que obriga imigrantes solicitantes de asilo, com exceção dos mexicanos, a aguardarem no México enquanto suas solicitações são analisadas. A medida foi suspensa durante o governo Biden, mas agora foi restaurada, gerando protestos entre imigrantes que aguardam uma oportunidade para entrar nos Estados Unidos. Além disso, a administração Trump desativou um aplicativo usado para agendar entrevistas de asilo, o que resultou no cancelamento de agendamentos já realizados.