O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos trouxe consigo uma série de medidas que refletem seu compromisso com políticas radicais, principalmente nas áreas de imigração, mudanças climáticas e diversidade. No campo da imigração, Trump implementou ordens executivas para intensificar o controle nas fronteiras, incluindo a restrição à entrada de refugiados e requerentes de asilo, além de intensificar as deportações. Também foi revogada a política que permitia maior proteção a imigrantes em espaços sensíveis como igrejas e escolas. A questão da cidadania por nascimento, que foi contestada judicialmente, também esteve entre suas prioridades.
Em relação ao clima e energia, Trump revogou várias iniciativas relacionadas à sustentabilidade e ao uso de energias renováveis. O ex-presidente retirou os EUA do Acordo Climático de Paris e impulsionou o uso de combustíveis fósseis, além de simplificar processos para licenciamento de projetos de petróleo e gás. No entanto, a mudança nas políticas energéticas pode enfrentar obstáculos legais a longo prazo. Já no setor de diversidade, Trump anulou políticas de inclusão de gênero e raça, reverterendo esforços anteriores voltados para a equidade e diversidade nas agências governamentais.
No cenário econômico e comercial, Trump focou em tarifas de importação, como a aplicação de taxas sobre produtos do Canadá, México e China, em uma tentativa de pressionar esses países a colaborar mais efetivamente no controle da imigração e do tráfico de drogas. Além disso, a política do governo tem se aproximado de grandes nomes da tecnologia, com o governo Trump adotando medidas para regulamentar o setor, incluindo a revisão de políticas de inteligência artificial e sua relação com a segurança nacional. Essas ações mostram a tendência do governo de promover uma agenda de controle e regulação em diversas áreas-chave da sociedade americana.