O presidente Donald Trump decidiu retirar a proteção de segurança de seu ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, que havia recebido escolta contínua devido a ameaças do Irã após a implementação de uma política rigorosa em relação ao país durante seu primeiro mandato. Essa ação ocorre pouco tempo depois da decisão de descontinuar a segurança de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional. Trump justificou a medida alegando que, embora a proteção seja necessária em determinados momentos, não deveria ser vitalícia.
Pompeo desempenhou um papel central na política externa do governo de Trump, especialmente em relação ao Irã, sendo uma das figuras envolvidas no assassinato de Qasem Soleimani, comandante militar iraniano. Como resultado, tanto Pompeo quanto Bolton foram alvos de um plano de assassinato frustrado pelo Irã, conforme relatado pelo Departamento de Justiça. Essa situação gerou preocupações sobre a segurança dessas figuras, sendo que ex-oficiais de segurança destacaram os riscos iminentes.
A decisão de retirar a proteção gerou divisões, com algumas pessoas considerando-a motivada por interesses pessoais e críticas a Trump, enquanto outros destacam o risco contínuo enfrentado pelos ex-integrantes do governo, incluindo o próprio Trump, que também segue sendo uma figura de risco devido ao envolvimento no caso Soleimani. A equipe de segurança de Trump solicitou reforços para sua proteção após informações sobre novas ameaças iranianas, o que mostra a continuidade do risco para os envolvidos na operação contra Soleimani.