O presidente Donald Trump iniciou o décimo dia de seu governo reagindo ao acidente aéreo mais fatal nos Estados Unidos em mais de 20 anos, ocorrido em Washington. Logo após o incidente, Trump sugeriu que falhas na aviação americana estavam ligadas às políticas de diversidade implementadas pelos governos anteriores, especificamente os de Barack Obama e Joe Biden. Em uma coletiva de imprensa, Trump não apresentou provas para suas afirmações, mas criticou os dois ex-presidentes por, segundo ele, priorizarem políticas de diversidade em vez de segurança aérea.
O presidente lamentou as mortes e agradeceu aos esforços das equipes de resgate, embora ainda não soubesse a causa do acidente. Ele enfatizou a importância da competência sobre programas de inclusão na segurança aérea, sugerindo que a diversidade prejudicava os padrões de segurança. Sua declaração gerou críticas, com o ex-secretário de Transportes de Biden chamando a postura de Trump de “desprezível”, enquanto a investigação sobre o acidente continuava. Trump também sugeriu que tanto a torre de controle quanto o piloto do helicóptero poderiam ter evitado a colisão.
Em resposta ao desastre, Trump nomeou um novo chefe interino para a Agência Federal de Aviação e ordenou uma investigação abrangente, a ser conduzida também pelos Departamentos de Transporte e Defesa. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, apoiou a ideia de um erro técnico, enquanto o novo secretário de Transporte, Sean Duffy, garantiu que as investigações seriam rápidas. Trump finalizou o dia com a assinatura de um memorando que priorizava a competência na aviação em detrimento da diversidade.