No Fórum Econômico Mundial de Davos, Donald Trump destacou sua postura de “América Primeiro”, enfatizando a importância do protecionismo e da intervenção no mercado de petróleo. O ex-presidente norte-americano convidou empresas a produzirem nos Estados Unidos, oferecendo impostos baixos, mas anunciou que tarifas seriam aplicadas a quem não optar por produzir no país. Em seu discurso, Trump criticou as regulações da União Europeia, especialmente as tarifas sobre produtos americanos, e reafirmou sua visão de que o Canadá deveria ser tratado quase como um estado americano, diante do déficit comercial com o país.
Trump também abordou a economia interna dos Estados Unidos, prometendo diminuir os impostos e o custo de vida, com foco na alta do setor imobiliário. Ele propôs um aumento na exploração de petróleo como estratégia para reduzir preços e aliviar a pressão econômica sobre a população. Em relação a China e Rússia, o discurso foi mais suave, reconhecendo ambas como potências econômicas e militares, embora continuasse com a abordagem protecionista voltada para os Estados Unidos.
Especialistas, no entanto, alertaram que as políticas de Trump podem impactar negativamente o consumo mundial e as importações de petróleo, particularmente do Canadá. Além disso, sua postura ambiental foi questionada, especialmente com relação à redução de emissões de gases poluentes. Enquanto isso, a China tem se destacado em sua busca por uma transição mais verde e ambiciosa, o que poderia colocar os Estados Unidos em desvantagem em termos de avanços tecnológicos relacionados à sustentabilidade.