O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou suas redes sociais para fazer uma declaração em que ameaçou aumentar as sanções contra a Rússia caso o presidente Vladimir Putin não concordasse em discutir o fim da guerra na Ucrânia. Trump criticou a guerra, a classificando como “absurda”, e avisou que, caso não houvesse um acordo rapidamente, ele implementaria tarifas e sanções ainda mais severas sobre os produtos russos. No entanto, sua ameaça é considerada de pouco impacto, uma vez que o comércio entre os dois países já é limitado devido às sanções existentes.
A principal aliada econômica da Rússia, a China, é outro fator a ser considerado nesse cenário, já que sua relação com os Estados Unidos complica a eficácia de novas medidas contra a Rússia. A interdependência entre as economias de EUA e China levanta dúvidas sobre a real capacidade de pressionar Moscou com sanções adicionais sem prejudicar ainda mais a relação comercial com Pequim. Trump tem pressionado Putin, mas sem confrontá-lo diretamente, sugerindo que a Ucrânia poderia ceder algumas áreas territoriais para alcançar um acordo.
Trump também expressou interesse em realizar uma reunião com Putin, algo que o Kremlin demonstrou estar disposto a considerar. A busca por uma solução diplomática continua, enquanto as sanções e a pressão internacional continuam sendo ferramentas de influência, embora com eficácia limitada diante das atuais condições econômicas globais e das alianças estratégicas da Rússia.