O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano para realizar uma demissão em massa de altos funcionários do FBI, incluindo diretores-assistentes executivos e líderes de escritórios em Miami e Los Angeles. A medida, que ocorre em meio a investigações ligadas ao ex-presidente, gerou preocupações, uma vez que a legislação americana exige justa causa para a rescisão de contratos desses agentes, o que pode tornar a ação controversa. Entre os afetados estão profissionais promovidos pelo ex-diretor do FBI, Christopher Wray, e que participaram de investigações importantes, como a relacionada à invasão do Capitólio.
A decisão de Trump de dispensar esses funcionários gerou apreensão sobre a autonomia e a independência do FBI, uma instituição central na aplicação da lei nos Estados Unidos. A medida é vista por muitos como um possível reflexo de tensões políticas, levantando questões sobre a imparcialidade da agência, que tem um papel vital na supervisão de questões sensíveis e na manutenção da ordem legal.
Para o cargo de diretor-geral do FBI, Trump indicou o ex-procurador Kash Patel, que tem tentado tranquilizar o público ao afirmar que sua gestão não será marcada por perseguições políticas. No entanto, suas declarações não conseguiram dissipar completamente as preocupações sobre a influência política no órgão e os possíveis impactos na confiança pública na instituição.