O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos de expandir tarifas sobre uma série de importações, incluindo petróleo, metais e chips. Em um pronunciamento no Salão Oval, Trump mencionou que as tarifas, previstas para entrarem em vigor em breve, afetarão diversos produtos essenciais, como medicamentos e aço, além de impactar fortemente as relações comerciais com a China, Canadá e México. Ele também destacou a intenção de aplicar tarifas sobre a União Europeia, como parte de uma estratégia mais ampla para reforçar a indústria doméstica dos EUA.
Além disso, Trump enfatizou que as tarifas adicionais se somariam às existentes, mas indicou a possibilidade de reduzir a taxa sobre o petróleo nas novas tarifas, que devem ser anunciadas em fevereiro. O objetivo das medidas, segundo o presidente, é pressionar outros países a relocalizar suas produções nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que promovem um renascimento da manufatura no país. Apesar dos alertas de economistas sobre o impacto inflacionário, Trump afirmou que as tarifas não causariam aumento dos preços, rejeitando as críticas de que elas afetariam negativamente os consumidores americanos.
A expansão das tarifas levanta preocupações sobre o impacto na economia global, especialmente nos custos de produção e no comércio internacional. Economistas apontam que a imposição de tarifas pode aumentar os preços para os consumidores e restringir o fluxo de mercadorias, afetando tanto os EUA quanto seus parceiros comerciais. No entanto, Trump continua defendendo a medida como uma ferramenta para fortalecer a economia dos EUA, mantendo sua postura de que as tarifas são uma forma de gerar receita e recuperar a indústria doméstica, em um movimento que ainda gera incertezas nos mercados globais.