O presidente norte-americano Donald Trump concedeu perdão a aproximadamente 1.500 pessoas que participaram da invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021. O ato de clemência foi anunciado em um gesto que visa apoiar os acusados, muitos dos quais enfrentaram acusações de agressão à polícia e de obstrução das atividades do Congresso durante o episódio, que teve como objetivo interromper a certificação da vitória nas eleições presidenciais de 2020.
Até o momento, mais de 1.580 indivíduos foram formalmente acusados de envolvimento no ataque, e o Departamento de Justiça dos EUA registrou que mais de 600 enfrentam acusações relacionadas à agressão ou obstrução de autoridades policiais. Entre os que cumprem pena estão figuras de destaque de organizações extremistas, como o Proud Boys e o Oath Keepers, que desempenharam papéis significativos na violência.
Trump havia prometido, durante sua campanha de 2024, perdoar grande parte dos acusados, argumentando que estes haviam sido alvo de um tratamento injusto no sistema judiciário. O perdão tem gerado controvérsias, mas também reflete uma das promessas de sua candidatura, com foco na revisão dos processos relacionados ao ataque de janeiro de 2021.