O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, refutou uma matéria do jornal *The Washington Post* que indicava que seus assessores estavam considerando planos tarifários mais restritos, focados apenas em importações de setores estratégicos. Segundo Trump, a reportagem, que se baseia em fontes anônimas, está equivocada ao sugerir uma mudança nas promessas de sua política tarifária. Ele afirmou, em sua conta na rede Truth Social, que a informação é um exemplo de “Fake News” e que não houve alteração nos planos originais.
A reportagem citava fontes anônimas que mencionavam discussões sobre tarifas voltadas exclusivamente para produtos de setores críticos à segurança nacional ou econômica, como defesa, suprimentos médicos e produção de energia. Os assessores de Trump estavam, segundo o jornal, estudando a possibilidade de aplicar tarifas apenas nesses segmentos, o que representaria um desvio das promessas de campanha, nas quais o ex-presidente prometeu tarifas mais amplas, incluindo uma taxa de 10% sobre todas as importações e uma tarifa de 60% sobre produtos da China.
Apesar das discussões internas, os assessores de Trump afirmaram que o planejamento ainda está em estágios iniciais e não foi finalizado. Não foi especificado quais setores seriam afetados pelas tarifas, mas a matéria sugere que a ênfase está em trazer de volta para os EUA cadeias produtivas essenciais, como a indústria de defesa, a produção de medicamentos e as fontes de energia renovável.