A indústria americana, que foi uma das promessas centrais durante a campanha presidencial, tem sido marcada por uma série de produtos endossados, alguns dos quais geraram controvérsias por sua fabricação no exterior. Exemplos incluem tênis, bonés e bíblias, com grande parte da produção vinda da China, apesar da retórica de revitalização da indústria local. A venda de itens como o “Trump sneakers” e as bíblias com o selo de “God Bless the USA” tem gerado discussões, principalmente por sua fabricação em locais distantes, contradizendo as promessas de apoio à produção interna.
A popularidade desses produtos entre apoiadores de Trump é inegável, com itens como os tênis dourados já esgotados. Contudo, a origem dos produtos levanta questões, uma vez que eles não são fabricados nos Estados Unidos. A falta de informações claras sobre a fabricação de produtos como guitarras e outras mercadorias leva especialistas a concluírem que muitos desses itens vêm de fábricas asiáticas, principalmente na China, Coreia do Sul ou Indonésia, o que intensifica as críticas em relação à promessa de impulsionar a indústria americana.
Além de sua linha de mercadorias, Trump tem se envolvido em uma série de outros negócios desde sua saída da Casa Branca, incluindo a criação de uma rede social, a venda de NFTs e o lançamento de uma criptomoeda. Estes empreendimentos geram discussões sobre possíveis conflitos de interesse, dado que ele ocupa novamente uma posição de influência política. As iniciativas empresariais revelam uma expansão significativa dos negócios que já havia iniciado antes de sua presidência, consolidando sua presença no mercado de produtos licenciados e novos empreendimentos tecnológicos.