No primeiro dia de governo, o presidente Donald Trump declarou a entrada ilegal de imigrantes uma emergência nacional e autorizou o envio de forças militares para reforçar a segurança na fronteira sul dos Estados Unidos. As medidas visam intensificar a repressão à imigração irregular, com o envio de soldados e o uso de aviões militares para deportação de imigrantes, o que marca uma mudança significativa em relação ao governo anterior. A administração Trump tem reforçado a pressão sobre aqueles que entram no país sem permissão, com autoridades afirmando que todos os que tentarem cruzar ilegalmente a fronteira enfrentarão consequências severas.
Enquanto isso, agentes federais aumentaram as operações de prisão e deportação de imigrantes em situação irregular. Em algumas regiões, como na cidade de Newark, em Nova Jersey, a abordagem tem sido mais intensa, incluindo detenções de cidadãos americanos por falta de documentos. O governo Trump também emitiu um memorando que permite a deportação de imigrantes com status temporário, como aqueles que haviam recebido permissão por programas criados pelo governo Biden para reduzir o fluxo migratório. Isso está gerando controvérsias, pois muitos desses imigrantes fugiram de situações de crise em seus países de origem, como Ucrânia, Afeganistão, Cuba e Venezuela.
O professor Muzaffar Chishti, especialista em imigração, apontou que os programas implementados pelo governo Biden conseguiram reduzir a entrada de imigrantes irregulares, mas as novas medidas de Trump visam reduzir ainda mais esses números, sem exceções. Apesar dos argumentos sobre a necessidade de asilo de muitas dessas pessoas, o governo Trump tem mostrado um foco em diminuir drasticamente o número de imigrantes, independentemente das circunstâncias de seus países de origem. Essas ações fazem parte de um esforço maior para reforçar o controle da imigração e proteger as fronteiras do país.