O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou seu segundo mandato com uma série de ordens executivas que afetam tanto a economia global quanto as relações internacionais. Entre as medidas destacadas estão a declaração de emergência na fronteira com o México, o anúncio da saída definitiva do Acordo de Paris e a imposição de tarifas mais altas sobre importações. Esses movimentos têm potencial para alterar o cenário econômico global, especialmente nas relações comerciais com a China e outros parceiros comerciais. Além disso, Trump assinou uma ordem para modificar a concessão de nacionalidade americana a filhos de estrangeiros que não residem legalmente no país, o que pode afetar imigrantes e turistas.
No Brasil, o impacto dessas políticas pode ser observado, particularmente no setor agrícola, com a possibilidade de aumento nas exportações de produtos como soja, milho e carne, devido ao aumento das tarifas impostas pela China aos EUA. Por outro lado, o setor exportador brasileiro pode enfrentar dificuldades, com uma provável elevação nas tarifas gerais de importação dos EUA. No campo da saúde, a suspensão dos fundos para a Organização Mundial da Saúde (OMS) não deve afetar diretamente o Brasil, mas reflete a postura protecionista do governo americano, que também pode afetar a luta contra mudanças climáticas com a retirada dos EUA do Acordo de Paris.
Em relação à tecnologia e à moderação de conteúdo em redes sociais, espera-se que o novo governo adote uma postura mais liberal, com menos regulação sobre plataformas como X, Instagram e Facebook. As empresas de tecnologia, como a Meta, já demonstraram interesse em estreitar laços com o governo, especialmente no que se refere à liberdade de expressão. A regulamentação de Inteligência Artificial também pode passar por ajustes, com possíveis flexibilizações, refletindo uma abordagem mais favorável ao mercado e à inovação, mas com possíveis implicações globais.