O texto aborda o cenário econômico para 2025, destacando o impacto da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O autor inicia com uma reflexão sobre a difícil situação fiscal do Brasil, que continua a enfrentar desafios econômicos internos enquanto o governo lida com questões fiscais e pressões sobre os ativos locais. Ao mesmo tempo, a economia americana se consolida e avança, com o foco de Trump voltado para os negócios internos e uma abordagem agressiva na diplomacia e comércio internacional.
A agenda de Trump busca beneficiar as empresas americanas e corrigir desequilíbrios econômicos com outras regiões, o que pode resultar em políticas como a taxação, visando fortalecer a soberania dos EUA. O texto destaca que a bolsa americana deverá seguir a tendência dessa agenda de apoio ao mercado, com um dólar forte e impactos negativos para as economias emergentes, incluindo o Brasil. A inflação e os riscos de uma política monetária similar à dos anos 90, com o Federal Reserve ativo em ajustes de juros, também são discutidos.
O autor alerta que, caso os EUA adotem uma postura mais agressiva em relação à política monetária, o Brasil poderá enfrentar ainda mais pressão, especialmente com a taxa Selic já alta. A única estratégia recomendada para minimizar os impactos dessa situação é a diversificação internacional, sugerindo que, diante das incertezas econômicas, o Brasil precisa se preparar para tempos difíceis. O artigo conclui com uma previsão de que 2025 será um ano desafiador para o Brasil, com um cenário econômico instável, onde a diversificação pode ser a única forma de proteção.