O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou polêmica ao afirmar que pretende mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, em referência ao controle da região. Embora os detalhes da proposta não estejam claros, a ideia pode envolver mais do que uma simples alteração de nome. Trump também reiterou suas intenções de aplicar tarifas severas sobre o México e o Canadá, citando o combate ao tráfico de drogas como justificativa. Durante uma coletiva de imprensa realizada em Mar-a-Lago, ele voltou a falar sobre o Canal do Panamá, sugerindo que o controle do território poderia ser reavaliado, além de mencionar a Groenlândia como um ponto de possível coerção.
Em relação a questões internacionais, Trump criticou o governo atual dos Estados Unidos, especialmente no contexto da guerra na Ucrânia, argumentando que o conflito não teria ocorrido sob sua administração. O republicano também se posicionou sobre o Oriente Médio, fazendo ameaças contra grupos responsáveis pela detenção de reféns israelenses, caso a situação não seja resolvida até sua posse. Outro tema abordado foi a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), sobre a qual sugeriu um corte drástico no financiamento dos países membros.
Além disso, Trump expressou desaprovação em relação a várias figuras políticas e instituições, criticando juízes e processos judiciais em andamento contra ele, incluindo investigações em Nova York e uma análise conduzida por um agente especial. O presidente eleito indicou que tomaria ações econômicas contra a Dinamarca, caso a administração da Groenlândia não fosse revista, e também se posicionou contra a política externa dos EUA, reiterando sua visão de uma política mais isolacionista e focada nos interesses internos.