A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promoveu a demissão de inspetores gerais de mais de dez agências governamentais no dia 24 de janeiro. Entre as instituições afetadas estão os departamentos de Defesa, Estado, Transporte e Energia, entre outros. De acordo com a mídia norte-americana, as demissões atingiram um total de 17 agências, embora o inspetor geral do Departamento de Justiça tenha sido poupado.
Esses profissionais são responsáveis por conduzir auditorias e investigações sobre possíveis irregularidades dentro das agências federais, como fraudes e desperdícios. A medida gerou questionamentos sobre a transparência dos processos de fiscalização, além de levantar discussões sobre os impactos nas investigações em andamento. A demissão de inspetores gerais pode ser feita pelo presidente ou pelos chefes das agências, dependendo de quem os nomeou.
A decisão ocorreu em um momento de grande movimentação política nos EUA, com implicações sobre o funcionamento da fiscalização interna do governo federal. Além disso, a ação parece violar uma lei federal que exige que o Congresso seja informado com 30 dias de antecedência sobre a intenção de remover inspetores gerais. A Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre os relatos.