Após assumir seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estado de emergência nacional na fronteira com o México e iniciou as deportações em massa de imigrantes, uma das principais promessas de seu governo. A remoção de imigrantes sem documentos foi acelerada, incluindo aqueles que anteriormente haviam sido beneficiados por programas de asilo sob a administração de Joe Biden. Essa política gerou temor entre muitos imigrantes, que agora enfrentam o risco de deportação imediata ou após julgamento em tribunais de imigração.
O processo de deportação pode ser iniciado por uma prisão feita por agentes federais ou locais, seguida pela transferência para o ICE (Serviço de Imigração e Alfândega). Nesse estágio, os imigrantes têm o direito de permanecer em silêncio e solicitar um advogado. Se forem detidos, podem ser mantidos em centros de detenção até o julgamento ou a deportação. Para alguns, a deportação pode ser realizada de forma acelerada, sem passar por um tribunal, enquanto outros têm a oportunidade de recorrer e pedir asilo.
De acordo com as leis de imigração, os imigrantes podem ser deportados por meio de voos, com custos arcados pelos Estados Unidos, e muitos são enviados para o México. No entanto, a situação de cidadãos de outros países, como Cuba, Venezuela e Nicarágua, é mais incerta, já que não se sabe se esses governos estão dispostos a aceitar seus cidadãos deportados. Em certos casos, programas como o Rapid REPAT permitem que indivíduos que cometeram crimes não violentos possam retornar aos seus países de origem.