O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou apoio à libertação de reféns realizada por Hamas, destacando em sua rede social que as primeiras reféns seriam três mulheres. No entanto, Trump não mencionou a libertação de prisioneiros por Israel, embora o acordo preveja a troca de prisioneiros, com Israel libertando 30 prisioneiros civis e 50 prisioneiros militares por cada refém retido. A troca de reféns estava agendada para o início da manhã e, conforme um oficial israelense, as reféns que seriam soltas são Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher.
Em uma entrevista, Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional de Trump, declarou que o acordo de cessar-fogo foi possível devido à administração Trump, ainda que as negociações ocorram sob o governo de Joe Biden. Waltz ressaltou que Trump demonstrou a líderes do Hamas que a derrota do grupo seria possível, mencionando como exemplo o que ocorreu com o Hezbollah. Ele também afirmou que os Estados Unidos não aceitariam o governo do Hamas em Gaza.
O processo de libertação das reféns, iniciado na manhã de hoje, é parte de um acordo maior entre o Hamas e Israel, envolvendo também a soltura de prisioneiros palestinos. Os detalhes da negociação continuam sendo acompanhados de perto por diversos observadores internacionais, enquanto a situação em Gaza permanece um tema sensível e de grande repercussão política.