Desde sua reeleição à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump tem adotado uma postura agressiva e expansionista em relação a alguns territórios vizinhos. Em uma série de declarações, o presidente ameaçou anexar o Canadá, sugeriu que o país deveria se tornar o 51º estado dos EUA e publicou mapas mostrando o território canadense incorporado aos Estados Unidos. Além disso, ele expressou o desejo de recuperar o controle sobre o Canal do Panamá e de comprar a Groenlândia, território dinamarquês rico em recursos naturais.
Trump tem se mostrado disposto a recorrer a uma combinação de força econômica e militar para concretizar suas ambições. Em uma entrevista recente, o presidente eleito afirmou que poderia usar sanções e tarifas para pressionar os países envolvidos e não descartou a possibilidade de uma ação militar para viabilizar essas anexações. Tais afirmações geraram preocupações sobre o impacto de suas propostas na geopolítica global, especialmente em relação às alianças estratégicas dos Estados Unidos.
Em entrevista, o professor Lucas de Souza Martins, especialista em História dos Estados Unidos, analisou os objetivos de Trump e como sua estratégia de expansão pode alterar as dinâmicas internacionais. A ambição de controlar a Groenlândia e o Canal do Panamá entra em conflito com interesses de potências da OTAN, além de causar tensões com aliados históricos dos EUA.