Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez em 20 de janeiro, reafirmando temas centrais de sua campanha, como imigração, energia, comércio internacional e a reindustrialização do país. Durante seu discurso de posse, destacou a segurança nacional e a autossuficiência energética, e anunciou medidas de impacto, como a declaração de emergência nacional na fronteira sul dos EUA e o relançamento de políticas de imigração rígidas. Além disso, reafirmou sua postura em relação às tarifas comerciais, visando aumentar a arrecadação e proteger a indústria doméstica.
Em seu primeiro dia, Trump assinou decretos que revogam políticas de seu predecessor, Joe Biden, e reinstauram diretrizes de seu primeiro mandato, como o congelamento de contratações e a suspensão da emissão de novas normas. Ele também demonstrou interesse em retomar o controle sobre o Canal do Panamá e reforçou a independência energética do país, com foco na exploração de petróleo e gás natural. No campo da política externa, sua postura em relação à China e à Ucrânia sugere abertura ao diálogo, mas com forte defesa dos interesses americanos.
O mercado financeiro, que reagiu positivamente à sua eleição, agora acompanha de perto as medidas que Trump tomará nos próximos 100 dias, especialmente em relação à desregulação e aos cortes de impostos, temas centrais de sua campanha. A possibilidade de uma intensificação das tarifas sobre o Brasil também está sendo monitorada, com impactos potenciais negativos nas exportações brasileiras, especialmente em commodities como soja. O governo de Trump buscará, assim, manter um equilíbrio entre a pressão comercial e as necessidades internas de crescimento econômico.