Donald Trump iniciou seu segundo mandato com uma série de ordens executivas que impactam tanto os Estados Unidos quanto o Brasil. Entre as primeiras ações, destacam-se a declaração de emergência na fronteira com o México e a retirada formal dos EUA do Acordo de Paris, além de uma política protecionista com o aumento de tarifas de importação. Essa postura pode beneficiar o Brasil no comércio agrícola, com aumento nas exportações de soja, milho e carne para a China, mas também representar desafios com o aumento das tarifas para produtos importados.
No campo das relações internacionais e políticas internas, Trump assinou uma ordem executiva que visa acabar com a concessão de nacionalidade americana a filhos de estrangeiros sem residência legal no país, medida que pode afetar imigrantes brasileiros. Além disso, as perspectivas econômicas indicam um fortalecimento do dólar, o que deve dificultar o cenário para a bolsa brasileira, com investidores buscando maior segurança em títulos de renda fixa.
Em questões de saúde e meio ambiente, Trump tomou decisões que afetam globalmente, como a suspensão de financiamentos para a OMS e a continuidade da retirada dos EUA do Acordo de Paris, um movimento que prejudica esforços globais de redução de emissões. No campo tecnológico, espera-se um afrouxamento na regulação de redes sociais e inteligência artificial, com um possível impacto na moderação de conteúdo nas principais plataformas digitais, incluindo as utilizadas por brasileiros.