O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou sua administração com uma série de ações executivas destinadas a reverter políticas do governo anterior, destacando-se pela revogação de 78 decretos da era Biden. Entre as medidas adotadas estão a suspensão de regulamentações federais, o congelamento de contratações públicas e a exigência de retorno ao trabalho presencial para servidores. Trump também anunciou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e o perdão para alguns envolvidos no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, gerando ampla repercussão política.
A agenda de Trump também incluiu medidas relacionadas à imigração e segurança nacional, com a revogação de políticas de acolhimento e reunificação de famílias imigrantes, além da suspensão de um aplicativo que facilitava a entrada de requerentes de asilo. O presidente reafirmou seu compromisso de combate à imigração ilegal, indicando que consideraria declarar emergência nacional para acelerar a construção de um muro na fronteira com o México e envolver o Exército na segurança da região. A abordagem sobre a imigração e os direitos civis de grupos específicos, como pessoas transgênero, também foram alvos de mudanças significativas.
Trump deixou claro que suas ações executivas buscam dar continuidade a promessas de campanha, como a ampliação da produção de energia doméstica e a revisão de acordos comerciais. Algumas dessas medidas, como a redefinição do conceito de gênero e a revisão de padrões ambientais, podem enfrentar desafios legais. A administração, no entanto, segue determinada a implementar rapidamente uma série de reformas que visam reverter políticas de imigração, meio ambiente e comércio da gestão Biden, sinalizando um governo com enfoque no aumento da produção interna e no fortalecimento das fronteiras.