O ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para liberar milhares de documentos confidenciais sobre o assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 1963, com o objetivo de oferecer mais transparência ao público. A medida também desclassifica registros federais relacionados aos assassinatos de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr., ambos ocorridos na década de 1960. Trump destacou que a ação visa trazer mais verdade às famílias das vítimas e à população em geral, após anos de especulações e teorias sobre os eventos.
Embora a medida tenha sido vista como uma promessa cumprida de Trump durante sua campanha de reeleição, ela gerou reações distintas. Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert F. Kennedy, elogiou a liberação dos documentos, considerando-a um passo importante para a transparência governamental. Em contrapartida, Jack Schlossberg, neto de John F. Kennedy, criticou a decisão, alegando que o ex-presidente está utilizando o legado de seu avô de maneira política.
A coleção de documentos relacionados ao assassinato de JFK está sob custódia do Arquivo Nacional dos EUA desde os anos 1990. Apesar de muitos documentos já terem sido divulgados, cerca de 3.000 ainda permanecem classificados, incluindo informações sensíveis sobre a CIA e as visitas de Lee Harvey Oswald a embaixadas soviéticas e cubanas antes do assassinato. Embora especialistas sugiram que a liberação dos arquivos possa não revelar segredos inéditos, há a expectativa de que novos detalhes sobre operações de inteligência da época possam ser divulgados.