O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para tornar públicos os documentos relacionados aos assassinatos do ex-presidente John F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr. A medida também inclui investigações sobre a morte do ex-senador Robert F. Kennedy. A decisão vem após uma promessa feita por Trump antes de sua posse, em 2017, de desclassificar os arquivos. Embora ainda não se saiba quais documentos serão liberados, a assinatura da ordem visa atender à demanda pública por mais transparência sobre esses eventos históricos.
O assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 1963, permanece um tema de grande interesse nos Estados Unidos, com diversas teorias da conspiração sobre as circunstâncias de sua morte. O caso foi oficialmente atribuído a um único atirador, mas muitos americanos questionam essa versão. Martin Luther King Jr., por sua vez, foi morto em 1968, e sua morte também gerou especulações, apesar da condenação de um único indivíduo pela autoria do crime. A ordem executiva de Trump inclui ainda documentos sobre o assassinato de Robert F. Kennedy, ocorrido em 1968, que também é cercado de controvérsias e teorias.
Essa ação de desclassificação tem o objetivo de liberar informações que estiveram sob sigilo por décadas, embora documentos relacionados à segurança nacional possam ser retidos. Durante seu primeiro mandato, Trump já havia autorizado a liberação de alguns arquivos, mas cedeu a pressões de agências de inteligência para manter o sigilo em outros casos. A decisão atual reflete uma nova tentativa de esclarecer esses eventos históricos e satisfazer a curiosidade pública sobre questões que geraram especulação por muitos anos.