Em 20 de janeiro, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva com o objetivo de parar a censura governamental nos Estados Unidos, especificamente no que se refere à disseminação de informações falsas online. A medida proíbe funcionários federais de adotar práticas que possam infringir a liberdade de expressão, conforme garantido pela Constituição americana. Além disso, a ordem também impede o uso de recursos públicos para ações que possam ser consideradas como censura. A decisão é vista como um passo importante para apoiar a liberdade de expressão, especialmente nas plataformas de redes sociais.
A iniciativa de Trump ocorre em um contexto de desconfiança entre conservadores e as grandes empresas de tecnologia, que, segundo alegações, exerceriam pressão para censurar opiniões e informações alinhadas com a oposição política. A ordem executiva também instiga o procurador-geral Merrick Garland a investigar possíveis envolvimentos do governo do presidente Joe Biden em práticas de censura. Em resposta a essas preocupações, grandes empresas de tecnologia, como Meta e Amazon, já haviam suspendido seus programas de checagem de informações falsas, enquanto a Apple se manifestou contra o fim de ações voltadas à diversidade e inclusão.
A medida assinada por Trump é um reflexo de uma longa disputa entre conservadores e as principais plataformas de mídia social, que teriam, segundo a oposição, boicotado postagens de figuras políticas conservadoras. A decisão do Supremo Tribunal de rejeitar ações contra a comunicação entre o governo e as empresas de mídia social é mencionada como um fator que intensifica a polarização sobre os limites da liberdade de expressão nas plataformas digitais. Trump também anunciou que demitirá qualquer funcionário público envolvido em práticas de censura e que o governo interromperá o financiamento de organizações e universidades que solicitem a remoção de conteúdos nas redes sociais.