O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva em 27 de janeiro que visa eliminar o que considera ser a discriminação racial e de gênero nas Forças Armadas. A ordem também abre caminho para a possível exclusão de militares transgêneros, alegando que a ideologia transgênero prejudica a coesão, a liderança e a eficácia das unidades militares. Trump afirmou que essas políticas de inclusão e diversidade, especialmente em relação a questões de identidade de gênero, comprometem o desempenho das Forças Armadas, e anunciou que tomará medidas para eliminar essas influências.
A medida de Trump reflete seu compromisso em reverter políticas implementadas durante o governo anterior e aumentar o controle sobre as Forças Armadas, com ênfase na eliminação de ideologias que ele considera prejudiciais, como a teoria crítica da raça. A ordem também aborda as implicações de saúde mental e física associadas ao serviço de militares transgêneros, reforçando a ideia de que as Forças Armadas precisam de uma força disciplinada e homogênea. A ordem poderá afetar cerca de 15 mil militares transgêneros atualmente em serviço.
Além de medidas voltadas para questões de gênero, Trump assinou outras ordens executivas relacionadas à defesa nacional, incluindo a construção de um sistema antimísseis similar ao Domo de Ferro de Israel e a reativação de militares que haviam sido dispensados por recusarem a vacina contra a Covid-19. Essas ações fazem parte de um esforço maior para promover suas políticas conservadoras e garantir que as Forças Armadas permaneçam em conformidade com suas visões sobre a identidade e a política no país.