O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de decretos na segunda-feira (27), estabelecendo novas diretrizes para as Forças Armadas. Entre as principais medidas, destacam-se a eliminação de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e a reintegração de militares que foram expulsos por recusarem a vacina contra a Covid-19. Além disso, Trump assinou um decreto proibindo a expressão de identidades de gênero que não coincidam com o sexo de nascimento e determinou que pronomes não reconhecidos não poderão ser usados nas Forças Armadas.
Essas ações ocorreram no contexto de um novo governo no Pentágono, com Pete Hegseth assumindo como secretário de Defesa. Hegseth, que se comprometeu a implementar grandes mudanças, focou em reverter as políticas de inclusão e diversidade nas forças militares, incluindo a revisão de materiais de treinamento e o retorno de veteranos que haviam sido dispensados por motivos relacionados à vacinação contra a Covid-19. A Força Aérea, por exemplo, já iniciou ajustes em sua formação de estagiários para garantir conformidade com a nova orientação.
Essas medidas foram amplamente criticadas por grupos ativistas, que consideram as ações ilegais e prejudiciais aos direitos dos transgêneros nas Forças Armadas. O governo de Trump retoma, assim, uma postura que já havia tentado implementar em seu primeiro mandato, ao restringir a participação de pessoas transgênero nas forças militares, uma decisão que foi revertida durante o governo de Joe Biden. Com as novas ordens, a administração Trump busca alinhar as Forças Armadas com suas prioridades políticas, visando mudanças estruturais significativas e a remoção de políticas vistas como divisivas.