O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que proíbe a entrada de migrantes pela fronteira sul do país, alegando uma “invasão em curso”. A medida determina que as agências federais ajam para repelir, repatriar e remover imigrantes em situação irregular, abrangendo também os que buscam asilo. A decisão gerou controvérsias jurídicas, já que a constitucionalidade da suspensão pode ser questionada, especialmente por afetar aqueles em processo de solicitação de refúgio.
Além da restrição de entrada, o governo Trump considera o envio de 1.500 soldados para a fronteira com o México, uma ação que representaria a primeira vez em muitas décadas que as Forças Armadas seriam usadas para funções de policiamento. Embora a legislação americana proíba o uso de militares em funções de segurança interna, autoridades estão analisando a invocação de uma lei de 1807, que permitiria essa intervenção em casos de insurreição interna.
Essas ações fazem parte de um debate mais amplo sobre a legalidade e ética do uso das Forças Armadas para funções tipicamente atribuídas à polícia civil. O governo de Trump aponta a gestão do ex-presidente Joe Biden como responsável pela crise migratória, argumentando que houve falhas na proteção da fronteira e no controle da entrada de imigrantes indocumentados.