O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou um plano de investimento em inteligência artificial (IA) denominado Stargate, que prevê um aporte de US$ 500 bilhões nos próximos anos, com US$ 100 bilhões disponibilizados imediatamente. Esse projeto coloca os EUA na vanguarda da corrida tecnológica global, com o objetivo de desenvolver a inteligência artificial de uso geral (AGI), capaz de executar tarefas intelectuais humanas. A iniciativa também tem implicações geopolíticas significativas, comparáveis à corrida espacial e ao Projeto Manhattan.
Enquanto os EUA lideram o investimento em IA, o Brasil se posiciona de forma mais modesta, com o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, anunciado no ano anterior, que destina R$ 28 bilhões até 2028 (aproximadamente US$ 3,8 bilhões). O especialista Arthur Igreja ressalta que o Brasil não tem um papel de liderança nesse campo, sendo mais um consumidor de tecnologia do que um desenvolvedor de inovações. A disparidade entre os investimentos dos dois países é evidente, com os EUA investindo mais de 100 vezes o valor brasileiro.
O anúncio do projeto Stargate traz desafios regulatórios e éticos, com a necessidade de estabelecer regras claras para garantir a competitividade e prevenir problemas legais excessivos. O investimento massivo em IA nos EUA não só acelera o avanço tecnológico, mas também gera discussões sobre o impacto global das tecnologias emergentes e a necessidade de um equilíbrio entre inovação e regulação. As implicações para a competitividade internacional e os avanços tecnológicos são profundas e exigem atenção a questões éticas e de governança.