O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou uma série de medidas logo após tomar posse, destacando a ampliação da exploração de petróleo e gás como parte de sua estratégia energética. Segundo o republicano, os Estados Unidos possuem grandes reservas desses combustíveis fósseis e irão utilizá-las para reduzir os preços de energia, reabastecer reservas estratégicas e aumentar as exportações. A proposta visa, também, aumentar a capacidade de escolha dos consumidores em diversos produtos, como veículos e aparelhos domésticos, sem penalizar o uso de tecnologias mais poluentes.
Entre as ações, Trump anunciou a revogação de políticas adotadas por seu antecessor, Joe Biden, que incentivavam o uso de energia limpa, como carros elétricos e fontes renováveis. Além disso, o novo governo pretende simplificar processos de licenciamento e revisar regulamentos que, segundo Trump, impõem custos excessivos à produção e uso de energia nos Estados Unidos. Essas medidas fazem parte de uma agenda voltada para a reindustrialização do país, com ênfase no setor energético, e a promoção de uma maior autonomia energética.
Em uma decisão significativa, o presidente assinou a retirada formal dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o Clima, que visa limitar o aquecimento global. O tratado, assinado em 2015, busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C. Trump já havia retirado o país do acordo durante seu primeiro mandato, alegando que ele prejudicava a economia americana. A medida, agora oficializada, coloca os Estados Unidos entre os poucos países fora do pacto global, junto a nações como Irã e Síria.