O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para enviar 30 mil imigrantes ilegais para a Baía de Guantánamo, em Cuba, um território sob controle norte-americano desde 1903. A área abriga uma base militar e uma prisão, sendo um dos principais símbolos da “guerra ao terror” após os atentados de 11 de setembro de 2001. Originalmente, Guantánamo foi estabelecida como base naval, e, após os ataques terroristas, a prisão passou a abrigar detidos por envolvimento com organizações extremistas, como a Al-Qaeda e o Talibã.
O plano de Trump visa transferir para a base cubana imigrantes ilegais que, segundo a administração, seriam “criminosos perigosos”. A prisão de Guantánamo, que tem sido alvo de intensos debates políticos, ainda mantém um número reduzido de detentos, com apenas 15 pessoas atualmente presas. O governo dos EUA propôs expandir as instalações de detenção no local, argumentando que a medida é uma questão de segurança nacional. As críticas ao uso da base para essa finalidade foram imediatas, tanto em Cuba quanto entre opositores internos nos EUA.
Desde que Trump assumiu a presidência, a imigração ilegal tem sido uma das suas principais preocupações, e diversas ações foram implementadas para combater o problema. A proposta de usar Guantánamo como um centro de detenção para imigrantes ilegais reflete sua abordagem mais rígida no controle das fronteiras. Contudo, a iniciativa gerou controvérsias e foi classificada como um ato de brutalidade por parte do governo cubano, além de provocar discussões sobre o futuro da base militar e suas funções na atualidade.