O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que haverá grandes consequências no Oriente Médio caso o Hamas não libere os reféns antes de sua posse em 20 de janeiro. Trump, em uma entrevista coletiva em Mar-a-Lago, Flórida, afirmou que o “inferno” se instalará na região, gerando caos, o que não seria favorável nem para o Hamas nem para qualquer outra parte envolvida. A declaração veio em um contexto de intensas negociações mediadas pelos Estados Unidos para a liberação de reféns, principalmente israelenses e alguns americanos, que estão sendo mantidos na Faixa de Gaza.
Steve Witkoff, escolhido por Trump como seu enviado especial para o Oriente Médio, também comentou sobre o progresso das negociações, mencionando que um acordo sobre a libertação dos reféns poderia estar próximo. Segundo Witkoff, a pressão exercida pela reputação de Trump tem sido fundamental para desbloquear as negociações. A expectativa é de que, antes da posse de Trump, seja possível alcançar um resultado positivo.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os Estados Unidos, junto ao Catar e ao Egito, têm atuado como mediadores entre Israel e o Hamas, buscando soluções para a crise humanitária e política. As negociações visam, entre outros objetivos, a libertação de civis israelenses e estrangeiros, além de evitar mais escalada de violência na região.