O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que tarifas de 25% serão aplicadas às importações provenientes do Canadá e do México, enquanto produtos da China terão uma tarifa de 10%, com vigência a partir deste sábado, 1°. Durante entrevista no Salão Oval, Trump também sinalizou que a União Europeia poderá ser o próximo alvo dessas medidas, destacando que a relação com os europeus não tem sido positiva. Apesar da ameaça, o presidente não detalhou o valor ou a data exata das tarifas que poderiam ser impostas à Europa.
Em resposta às ações tarifárias de Trump, representantes da União Europeia, como Olli Rehn, do Banco Central Europeu, sugeriram acelerar acordos comerciais de livre comércio como forma de se proteger. Entre as alternativas mencionadas por Rehn, destacou-se o Mercosul, enfatizando a importância de fortalecer laços com democracias latino-americanas como uma estratégia comercial. A União Europeia tem se preparado para enfrentar pressões comerciais, buscando resolver os conflitos por meio de negociações, na esperança de que o bom senso prevaleça.
Trump também reforçou que outras tarifas, incluindo sobre aço, alumínio, cobre, chips de computador, petróleo e gás, entrarão em vigor até o meio de fevereiro. Ele afirmou que essas medidas não apenas fortaleceriam os EUA economicamente, mas também gerariam riquezas. Segundo o presidente, os efeitos sobre a inflação ou as cadeias globais de abastecimento não seriam preocupantes, já que o objetivo é tornar os EUA mais competitivos e poderosos no comércio internacional.